
Por uma causa impossível
Senhora de Guadalupe, dai a mim fé. Senhora, eu te peço por uma causa, e essa chama-se Milena Ágda Vasconcelos. Eu a queria tanto. Mas eu te peço pelo coração dela: suas feridas, mágoas, tristezas. Cura, Jesus! Eu te peço também pela graça da felicidade dela. Eu quero vê-la feliz. Que a poliomielite não seja motivo para que a tristeza apodere-se de coração dela. Antes, que ela cresça na tua alegria. Queria tanto que, ao vê-la, ela não fugisse de mim mais. Queria tanto, e tanto, que ela fosse minha amiga. Ouvir dela: «Mamãe me disse isso» (risos). Eu errei quando a espionei pelo Instagram. Nunca tive más intenções. Só queria conhecê-la melhor e ganhar o perdão dela. Eu a quero tanto, e sofro pela sua ausência, e indiferença. O mundo não gira e muito menos trabalha para que ela mude de opinião sobre mim. Ninguém se importa. O tempo passa. E cruelmente a indiferença só reina. Quem se importa com a minha felicidade? Ninguém, e por isso recorro a Vós, Mãezinha. Concede-me a mão dela. Eu queria tanto que fosse ela a mãe de meus filhos. Que ela os educasse. Que fosse a esposa da canção «Oração pela Família». Cheia de ternura, doçura e amor. Senhora, perdoa-me, se eu, pelo meu pecado, te desrespeitei e ofendi a Milena. Mas eu não as conheço de verdade. E rezar, tão somente isso, não satisfaz esse coração. Jesus, tu não podes querer convencer-me do contrário. Tenho medo de não saber lidar com a limitação dela. De não saber cuidar, e de não ser recíproco e paciente. Jesus! Jesus! Jesus!
Concede-me, também, a graça de logo mais recuperar a minha vida social. Que o Direito ganhe forma na minha vida. Amém. Cuida-me de mim, e da Milena, Mãezinha.
Eu também suplico pela graça que a Milena me conheça como sou. Na minha vida social, com meus amigos, com minha família, com meus estudos. Faz com que ela seja presente na minha vida de fato. Só vós podeis fazer isso.